segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Coincidências , apagõe

Há quem acredite em coincidências. Eu não! Especialmente quando elas envolvem o futebol português! Como tal , gostava que fossem investigadas as falhas de energia no estádio do Braga, durante o jogo com o Benfica. Isto porque sem ser grande especialista em electricidade custa-me a entender como tais factos ocorrem em estádios modernos e em dias sem complicações atmosféricas. Poderia até fazer-se um estudo das vezes em que tal aconteceu em Braga ou em qualquer outro estádio moderno do ... mundo! Terá sido coincidência isso ter acontecido logo no jogo com o Benfica! Terá sido coincidência a energia não ter faltado no lado do estádio onde se encontrava a comunicação social? Terá sido coincidência as paragens acontecerem de 10 em 10 minutos? E terá sido coincidência não terem ocorrido desde que o Braga marcou, ou segundo se diz desde que o árbitro ameaçou terminar a partida se tal se verificasse de novo?

Agora , se me perguntarem se o Benfica ganharia este jogo se não existissem estes truques? Possivelmente não! A verdade é que , consequência ou não , acabou por ser um mau jogo de futebol de parte a parte , com dois golos caídos do céu para ambos os lados. O golo do Braga através de um penaltie que aceito que tenha sido marcado. O único senão aqui é os lances semelhantes em que penalties a favor do Benfica não são marcados! E tenho pena que o rigor de PProença neste lance não se verificasse na segunda parte quando , em vez de mostrar segundo amarelo a Douglão , defesa do Braga que cortou em falta contraataque do Benfica, optou por dar o amarelo a Mossóro que não foi o jogador a fazer a falta.
Para muitos adeptos do Benfica este foi um resultado menos mau, que nos permitiu manter no topo da classificação e nos permitiu continuar a ser, a par do Barcelona, as únicas equipas que ainda não perderam na Europa, e também, ganhar pontos onde não ganhavamos nos últimos dois anos. Mas a verdade é que eu, tal como grande parte dos Benfiquistas não fiquei contente, isto porque ser do Benfica é ser exigente. E esta exigência não permite certas opções que têm sido tomadas pelo nosso treinador. Logo, com a inclusão de Ruben Amorim no onze Jesus mostrou á equipa que ele tinha medo deste jogo. Depois , ao ver-se a perder, e tendo que tirar Gáitan colocou dois médios defensivos (Amorim e Witsel) a fingirem que eram alas. E o mais grave aqui é que o próprio Braga tinha dois laterais inventados á pressa e nada melhor para os pôr á prova que médios defensivos. É bem, mestre Jesus!
Ainda assim o Benfica lá chegou ao empate , e foi ver Jesus correr para meio do campo para retardar a entrada de Nolito em campo. O que é isto! Este não é o Benfica que eu amo e eu quero ver sempre. Que ideia passou Jesus para a equipa, com a não entrada de Nolito. Que tudo estava bem, e para manter assim... Mau, muito mau.
Lembro também que no tempo de Quique Flores , este era acusado e criticado por colocar Aimar como segundo ponta de lança: ora Jesus tem usado e abusado dessa opção e ninguém diz nada. Por outro lado, Witsel que prometeu ser tudo e não sem sido quase nada , é usado em todas as posições imaginárias quando se viu que ele pouco rende na maior parte delas , e então a extremo esquerdo é para esquecer. E como se pode pedir golos a Cardozo se em 90 minutos se fazem apenas dois ou tres cruzamentos para a área.
Depois é para mim , inadmissivel, o Benfica ter em dois jogos consecutivos (Basileia e Braga) muito menos posse de bola que o adversário.
É verdade que estamos em primeiro, que não sofremos derrotas á meio ano, que dos tres empates no campeonato, dois foram no campo de rivais e é verdade que depois do jogo com o Sporting no final do mês ficaremos livres de jogos grandes e prontos para assistir de cadeirinha os outros três a baterem-se entre eles, podendo daí tirar grandes proveitos. Mas a verdade é que não jogamos nadinha na maior parte do tempo de jogo . Espero que nesse jogo com o Sporting (jogo com os lagartinhos já sonham á mês e meio) o Benfica dê uma prova de vitalidade e jogue para ganhar. Não peço mais! Até pode perder, mas que jogue como um grande e não como um monte de borrados comandados pelo medroso Mestre da Táctica da treta.

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