a festa da taça

Depois da paragem para jogos de selecções admito que já estava com vontade de ver um joguinho do meu Benfica. E em forma de aperitivo, para a retoma do campeonato tivemos este fim de semana uma jornada de Taça de Portugal. Na minha opinião, a nível competitivo, esta Taça de Portugal está um bocado em baixo. No entanto , sou forçado a aceitar que para os clubes pequenos ainda existe o clima de festa , tão característico desta competição. È de facto um dia diferente quando um clube de escalões inferiores, tem a felicidade de receber em sua casa um tubarão da Liga principal. E ainda mais quando essa equipa é o Benfica.

E a prová-lo está o que vimos no sábado passado , em Torres Novas. Num jogo, em que não havia sequer espaço para dúvidas quanto ao vencedor final, assistimos porém a um estádio com uma bela moldura humana , num clima de saudável folia , assistindo aquela que seria, arrisco-me a dizer, a partida da vida de muitos dos jogadores e dirigentes do Monsanto.

Fosse qual fosse o resultado, e porque a grande maioria dos presentes torciam pelos dois clubes, aquele era e foi , um dia de festa. E isso é neste momento, o único atractivo que a Taça de Portugal nos proporciona. Pelo menos a mim.

Quanto ao jogo, o Benfica apresentou-se em campo com ínumeras e esperadas mexidas no onze, onde apenas se mantinham David Luís , César Peixoto e Javi Garcia.

No entanto e apesar do ritmo lento a que jogou o Benfica , deu para alguns jogadores marcarem pontos muito positivos junto de treinador e adeptos. Na minha opinião Filipe Menezes, Carlos Martins e Fábio Coentrão mostraram que estão aí para o que der e vier, e que são uma opção mais que válida , sempre que Jesus assim o entender.

Destaque para o golo de Fábio Coentrão, o último da partida mas talvez o mais aplaudido , pelos adeptos , uma vez que Fábio já há muito o procurava e há muito o merecia.