quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Quando será o tal teste

A actual campanha do Benfica na Liga portuguesa não deixa ninguém indiferente. E o recente facto estatístico de ser a equipa com mais golos por jogo nas ligas europeias muito menos. Têm surgido as mais variadas explicações. Para a grande maioria dos ilustres comentadores desportivos, a explicação maior reside no facto de, segundo eles, o Benfica ainda não ter defrontado um opositor de nível. Afirmam os ditos comentadores e até adeptos dos clubes rivais, que o Benfica deve a boa campanha a um calendário fácil até então.
Vale a pena lembrar que o Benfica já visitou clubes como Guimarães, Belenenses e Leiria, e todos concordaremos que estes são campos tradicionalmente complicados para o Benfica , e não só.
No entanto , de repente tornaram-se campos acessíveis. Na última jornada , o Benfica deslocou-se a Paços de Ferreira , e para muitos este era o primeiro grande teste á capacidade encarnada. E a verdade é que ao final da noite de segunda -feira , o Benfica já tinha os três pontos na algibeira e o Paços três golos no bucho.
No dia seguinte , as opiniões sugeriam que afinal o Paços não era assim tão difícil, e que teste a sério ia ser Nacional e Braga. Isto sabendo mesmo assim que o poderoso treta-campeão (não, não me enganei !) não passou de um empate na casa do fácil Paços de Ferreira.

Falando do jogo em si, há que dizer , que para além da qualidade da equipa do Paços , o Benfica tinha que contar com o estado do terreno de jogo e com a ausência de três indiscutíveis da equipa: Aimar, Maxi e Di Maria.
No entanto a estratégia de Jesus foi muito boa e o Benfica entrando de rompante , realizou uma avassaladora primeira parte e ganhou o jogo em 45 minutos. Dizer também, que durante aqueles 90 minutos ninguém se lembrou de Aimar, Maxi ou Di Maria, já que o multifuncional Ruben Amorim, o surpreendentemente trabalhador Coentrão e o incompreendido Carlos Martins deram cartas e de forma magistral.
Apoiados por uma fantástica e ruidosa moldura humana o Benfica trabalhou e bem na primeira parte para descansar e mostrar também capacidade de sofrimento aqui e além na segunda parte.
Registe-se até que o golo pacense nasce de infelicidade de Ruben Amorim que escorrega deixando o opositor directo livre para marcar.
Realce também para o golão de Cardozo, e para Saviola que na minha opinião foi mais uma vez o melhor em campo. Ramires e Javi Garcia agradecem e de que maneira a paragem do campeonato.


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