quarta-feira, 1 de abril de 2009

O defesa imortal e o substituto aleijado







Muitos concordarão comigo que a melhor dupla de centrais até hoje que representou o nosso glorioso clube era composta por Ricardo Gomes e Mozer. E é de Mozer de quem vos falo hoje. Com o invulgar nome de José Carlos Nepomuceno Mozer este jogador brasileiro chegou ao Benfica em 1987 proveniente do Flamengo de Zico e Zagallo e pegou de estaca no maior clube de Portugal. O seu estilo vigoroso e a passada larga ficarão para sempre na minha memória e na de milhões de adeptos como eu. Alto, de ombros largos e um olhar de meter medo até aos próprios amigos, Mozer cativou desde o primeiro dia a família benfiquista. Representou o Benfica , em duas fases distintas, somando um total de 5 épocas no clube. Duas na primeira passagem e depois de representar por três ano os franceses do Olimpique de Marselha regressou para mais três anos de águia ao peito saindo já em final de carreira para os japoneses do Kashima Antlers onde daria os últimos pontapés na bola , profissionalmente falando.



No entanto ainda hoje se revela um adepto incondicional do Benfica acompanhando o dia-a-dia do clube, bem de perto. Para os adeptos ele será sempre um dos imortais deste grande clube que nunca poderão esquecer os seus cortes acrobáticos, as suas marcações impiedosas e as suas constantes provocações aos adversários como o famoso puxão de cabelos ao então portista Fernando Couto que motivou uma má reacção do mesmo , acabando o portista por ser expulso pelo árbitro.



Mozer jogou 160 jogos pelo Benfica, marcou 14 golos , foi 2 vezes campeão e venceu uma taça de Portugal pelo clube.






Com a saída de Mozer o Benfica avançou para a contratação de mais um internacional brasileiro de nome Paulo Cézar Batista Santos, mais conhecido no futebol por Paulão. Apesar de vir muito bem referenciado Paulão realizou no Benfica sete jogos, acabando por defraudar todas as expectativas. Recordo que uma das suas referências era o pontapé canhão e excelente qualidade na execução dos livres, no entanto de todos os que marcou não recordo um que fosse em direcção da baliza, nem sequer perto.



Uma lesão no joelho , levou á sua saída do clube , breves meses após a sua chegada. De regresso ao Brasil representou Atlético Mineiro e Atlético Paranaense e resolve de novo emigrar desta feita para os chilenos do Colo-Colo onde realizaria 0( sim, Zero) jogos, devido a uma lesão no... joelho.



Regressou ao Brasil , ingressando na Ponte Preta onde ficaria até terminar a carreira em 2001.

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