adeus e até breve

Terminou mais um campeonato nacional. Mais uma vez são poucas ou nenhumas as razões para sorrir. No entanto saber que durante alguns meses não vou poder ver jogos do meu clube deixa-me bastante triste. Sim , porque mesmo não jogando bem , como todos queríamos, não há nada como ver um jogo do Benfica.

Foi por isso com alguma tristeza que assisti ao jogo de sábado passado. Juntando também o facto de saber que seria a última vez que veria alguns daqueles jogadores com a camisola encarnada.

No onze inicial encarnado , podiam-se encontrar várias alianças. 3 portugueses, 2 uruguaios, 2 brasileiros e 2 argentinos. No entanto seria a aliança uruguaia que mais se destacaria. Maxi e Urreta cada um no seu estilo levaram a equipa á vitória no jogo. Aliás o jogo de sábado foi o espelho da época de Maxi. Jogando a lateral , Maxi foi durante a época o melhor lateral, ... o melhor médio ... e o melhor extremo da equipa. Exagero? Talvez! Mas para mim( e não só) Maxi foi de longe o melhor jogador do ano.

Por seu lado Urreta termina a época como o maior desiquilibrador no ataque encarnado. Comparando com Di Maria o uruguaio é mais completo, defende melhor ,tem um futebol muito mais prático, e define melhor as jogadas.

Outro jogador em grande destaque foi Fellipe Bastos. Ele que tinha jogado apenas na 1ª jornada entrando na 1º parte para substituir Carlos Martins , voltou na última jornada á equipa entrando ainda na 1ª parte para substituir ... Carlos Martins. E finalmente justificou tudo o que de bom se tem falado sobre ele. Agressivo e incansável a defender, bem no passe e insistência e qualidade de remate. Aliás um dos maiores defeitos do Benfica este ano foi mesmo a pouca meia distância da equipa . Assim de repente lembro-me apenas de meia dúzia de golos fora da área . È pouco, muito pouco. Talvez se F. Bastos tivesse sido mais utilizado a história fosse outra.

Uma palavra também para Cardozo que ainda termina a época como 2º melhor marcador do campeonato apesar de meia volta no banco.