quinta-feira, 14 de maio de 2009

O capitão da saudade e o holandês rebelde



Quando apenas faltam dois nomes para concluir a minha equipa de sonho do Benfica chego a um nome que a ainda desperta nos benfiquistas enormes saudades e esperança de o voltar a ver de águia ao peito. Falo-vos claro de Simão Sabrosa. Nascido para o futebol nos rivais de Alvalade cedo mostrou a sua qualidade. Estreou-se na equipa principal leonina em Maio de 1997 e logo na estreia marcou um golo contra o Salgueiros. No ano seguinte chegou a estreia pela selecção principal onde marcaria também no seu jogo de estreia contra Israel . Daí até chegar ao Barcelona foi um instante e foi já no clube catalão que encontrou o seu ídolo de sempre : Luís Figo. Esteve na Catalunha durante dois anos alternando entre bons e maus momentos. Até que em 2001 resolveu aceitar um convite do Benfica e regressar a Portugal. Seria o inicio de uma inesquecível ligação que duraria seis épocas , durante as quais Simão se tornou capitão e ídolo de todos os benfiquistas. E foi com enorme tristeza que todos o viram partir , seis anos depois, para o Atlético de Madrid tentando encontrar o sucesso que não tivera no Barcelona.


Aos adeptos encarnados resta apenas lembrar os seis anos de águia ao peito e esperar que cumpra a promessa de um dia voltar, feita na altura da saída para Madrid.


Pelo Benfica realizou 222 jogos marcando 94 golos , e ajudou o clube a ganhar 1 campeonato, 1 taça de Portugal e 1 Supertaça.


Para terminar não resisto a deixar-vos um pequeno vídeo de um lance em que Simão faz uma enorme maldade a Eto'o, num jogo entre Benfica e Barcelona a contar para a Champions League.








Ao longo dos anos foram vários os flops para o lado esquerdo do ataque encarnado. De entre eles destaco um nome : Glenn Helder. Internacional holandês e jogador do Arsenal de Londres, chegou ao Benfica como tantos outros trazendo enorme expectativa. No entanto em seis meses participaria apenas em 12 jogos marcando 1 golo.



Fruto das famosas escolas do Ajax,Glenn Helder começou a jogar futebol profissional no Sparta de Roterdan, seguindo para o Vitesse até ser contratado pelo Arsenal onde estaria 3 épocas. Seguiu-se a fraca aventura no Benfica e depois um enorme número de aventuras por variados clubes como Nac Breda, Dalian Chid (China), Nac Breda, MTK ( Hungria), Roosendal, SHO e outros clubes de escalões inferiores holandeses. À parte disso viu-se também a braços com enormes problemas com a justiça vendo o seu nome ligado a tráfico de drogas e outros delitos.

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