terça-feira, 15 de março de 2011

os onze magnificos... ou talvez não!

Sempre gostei de jogos de pré-época e de jogos das primeiras eliminatórias da Taça de Portugal e Taça da Liga. E porquê? Porque normalmente isso é sinónimo de ver de novo jogar jogadores que não são opções habituais dos treinadores. Normalmente o que acontece são jogos enfadonhos , cinzentos , desgarrados, mas ainda assim gosto. Gosto porque tenho sempre aquela ansiedade que um daqueles jogadores arredados da titularidade, faça um brilharete , e nos obrigue a dizer que afinal sim , sempre ali havia craque.

Isto tudo a propósito, da revolução que Jesus operou na equipa para o jogo com o Portimonense. Não sei se por cansaço ou se por focalização por completo em competições menos inquinadas, a verdade é que Jesus deixou 10 titulares de fora, deixando apenas Aimar a tomar conta de 10 habituais suplentes, e usando até a braçadeira de capitão.

E como comecei por dizer, tinha alguma ansiedade em saber no que o jogo ia dar, em saber que resposta iam dar Carole ou Roderick, ou se era desta que Luís Filipe, Filipe Menezes, kardec, ou Peixoto, mostravam que mereciam mesmo estar no Benfica.

Na verdade as coisas não correram bem, mas antes disso, deixem-me falar sobre esta radical opção de Jesus. Sinceramente preferia ter visto um onze mais misto, que incluísse Sidnei, Coentrão, para além de Aimar. Sidnei porque não tem motivos para fadiga e dada um pouco mais de experiência á defesa , e Coentrão porque poderia fazer-se ao amarelo para limpar em Paços e marcar presença contra o Porto.

Eu como qualquer adepto não acho que o onze apresentado sirva de desculpa para este empate, porque não serve. Ainda assim , este empate não faz daqueles jogadores maus jogadores. E porquê ? Porque para mim um suplente de qualidade é alguém que entrando numa equipa rotinada consegue substituir um titular com igual rendimento ou pelo menos sem comprometer. Bem diferente é espetar 10 jogadores sem ritmo de competição e sem rotinas de jogo e esperar que mantenham o nível dos onze titulares. Isso é surreal.

Acredito que Jesus quisesse ganhar jogadores sem deixar escapar a vitória. Mas acabou por não ganhar nem o jogo nem jogadores, uma vez que nenhum deles se destacou por aí além. Para mim o destaque deste jogo acabou por ser a boa de prestação de Nico Gáitan a nº10. Disso gostei.

Saudações Benfiquistas

Ricky

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